Fundarpe inicia produção do Inventário Cultural da renda renascença do agreste pernambucano
- Michael Andrade
- 7 de fev.
- 2 min de leitura
Informações: Cultura.pe

O Governo do Estado e Pernambuco, por meio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), deu início esta semana à pesquisa para a produção do Inventário de Referências Culturais da Renda Renascença no Agreste Pernambucano, que servirá como base à instrução do Processo de Registro da Renda Renascença como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de Pernambuco.
A pesquisa, iniciada em novembro de 2024, vem sendo realizada pela Assum Preto Produções Culturais e Consultoria, vencedora de um processo licitatório, e conta com o investimento da Fundarpe no valor de R$ 289.900,00 e acompanhamento da Gerência de Patrimônio Imaterial da Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural.
“A realização do inventário da Renda Renascença permitirá conhecermos e registrarmos documentalmente os sistemas de produção e comercialização deste bem no núcleo das cidades, em zonas rurais e em territórios indígenas situadas nos municípios de Poção, Pesqueira e Jataúba, onde essa produção é mais significativa, valorizando o importante papel de rendeiros e rendeiras na preservação desse saber fazer.” destaca Renata Borba, presidente da Fundarpe.
A instrução do processo de registro da Renda Renascença teve início em 2021 e contou com etapas de análise da documentação inicial, de aplicação de metodologias participativas de mapeamento, catalogação de fontes sobre a temática, visitas técnicas e articulação com outros órgãos como a ADEPE e Sebrae, para o estudo de melhorias das potencialidades da cadeia produtiva da Renda Renascença no Estado.
Nessa primeira fase da visita de campo, a equipe responsável pela pesquisa já passou por Poção e Pesqueira, entre os dias 2 e 4 de fevereiro, e seguirá no campo terminando a visita no município de Jataúba. A segunda fase da visita está prevista para acontecer em março.
A pesquisa tem previsão de conclusão em junho de 2025, devendo ser posteriormente enviada ao CEPPC para análise e deliberação da candidatura da Renda Renascença como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de Pernambuco.
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