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Funeral do Papa Francisco reúne líderes mundiais e impõe megaesquema de segurança em Roma

Informações/ Rede Globo

O funeral do Papa Francisco, marcado para amanhã no Vaticano, mobiliza uma das maiores operações diplomáticas e de segurança da história recente. Segundo o Vaticano, 130 delegações estrangeiras confirmaram presença, incluindo 50 chefes de Estado e 10 monarcas. A expectativa é de que mais de 200 mil fiéis compareçam à cerimônia, segundo estimativa da empresa de transporte de Roma.


Será também a primeira vez que tantos chefes de Estado e de governo se reúnem desde a guerra comercial desencadeada por Donald Trump com o aumento de tarifas globais, o que adiciona um peso político adicional ao encontro.


Entre os líderes presentes estão o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em sua primeira viagem internacional desde o início de seu segundo mandato; a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; o presidente do Conselho Europeu, António Costa; o rei Felipe VI e a rainha Letícia da Espanha; os líderes portugueses Marcelo Rebelo de Souza e Luiz Montenegro; o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky; o príncipe William, representando o rei Charles III, que está em tratamento contra um câncer; o primeiro-ministro britânico Keir Starmer; o presidente francês Emmanuel Macron; e o chanceler alemão Olaf Scholz, já em fim de mandato.


A presença de tantas autoridades transforma o funeral em uma oportunidade diplomática significativa. O presidente Trump afirmou que pretende aproveitar a ocasião para discutir comércio com outros líderes internacionais. A declaração foi dada durante encontro com o primeiro-ministro da Noruega, na Casa Branca.


As autoridades do Vaticano enfrentam o desafio logístico de organizar a disposição dos convidados para evitar constrangimentos diplomáticos. A segurança também é prioridade: cerca de dois mil agentes da Polícia Local de Roma, além de forças da Defesa Nacional, drones, patrulhas no Rio Tibre e atiradores de elite estarão mobilizados. Um perímetro aéreo restrito está em vigor desde segunda-feira.


O cortejo que levará o caixão até a Basílica de Santa Maria Maior ainda está sendo definido. A Defesa Civil estima que o público ocupe também os cerca de 4 km entre o Vaticano e o local do sepultamento.


O presidente argentino Javier Milei, apesar de já ter feito duras críticas ao pontífice, afirmou na véspera da viagem que, “goste-se ou não”, Francisco foi “o argentino mais importante da história”.


Após o funeral, a atenção se volta ao conclave para a escolha do novo Papa, previsto para acontecer após o dia 6 de maio.

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