Nossa região sofre os efeitos do supercalor e temos muito a ver com isso
- Michael Andrade

- 12 de nov.
- 2 min de leitura

O jornalista Nill Júnior abordou, no Jornal Itapuama desta quarta-feira (12), o novo alerta de temperaturas extremas emitido para 58 cidades de Pernambuco, incluindo Arcoverde, Buíque, Pedra, Sertânia e Pesqueira, com baixa umidade do ar, entre 12% e 20%. O alerta segue até o dia 14 e reforça a necessidade de cuidados com a saúde e atenção redobrada à hidratação.
Segundo Nill, o fenômeno é um reflexo direto das ações humanas sobre o meio ambiente, resultado do desmatamento e da exploração desordenada da natureza. “Está provado cientificamente. O homem tem causado desequilíbrio climático. Vemos tornados e temporais intensos em lugares onde antes isso era impensável, como o Paraná. Isso está ligado ao avanço sobre áreas de mata que serviam de barreira natural”, destacou.
O comunicador lembrou ainda que o agronegócio tem papel importante, mas precisa avançar de forma sustentável. “Nada contra o agronegócio, mas ele precisa ser tratado de forma responsável, com respeito ambiental e selos verdes, como já ocorre na agroecologia”, defendeu.
Nill também chamou atenção para os efeitos diretos do calor e da baixa umidade na população. “É preciso cuidar dos olhos, do nariz e da garganta. Ingerir bastante líquido e, se possível, usar umidificadores. O ar seco agrava doenças respiratórias e causa muito desconforto”, alertou.
O comentarista ressaltou que o problema exige ação local e consciência coletiva, com políticas de coleta seletiva, preservação das nascentes, proteção da Caatinga e combate ao lixo em mananciais. “A desertificação está avançando e as cidades do Sertão precisam se adaptar. Arcoverde, por exemplo, tem estrutura para implantar programas de coleta seletiva e de preservação hídrica. Isso depende de vontade política e de engajamento social”, afirmou.
Por fim, Nill fez referência à COP30, que será sediada em Belém (PA), como símbolo da urgência do debate. “Enquanto líderes discutem o futuro do planeta, precisamos fazer a nossa parte aqui. Se o mundo investisse metade do que gasta em guerras na redução dos gases de efeito estufa, a realidade seria outra”, concluiu.
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Da redação Itapuama FM.
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