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Coco Raízes recebe pintura em homenagem à Maria de Lourdes em Arcoverde

Informações: Daniel Lima/Ascom/Coco Raízes.
Informações: Daniel Lima/Ascom/Coco Raízes.

“Maria de Lourdes Bezerra Montenegro é hoje, amanhã e depois”. O verso do Samba de Coco Raízes de Arcoverde segue vivo, agora também eternizado em uma pintura em homenagem à mestra, que faleceu em 2025. A arte, assinada pela pernambucana Micaela Almeida, foi realizada na Estação da Cultura e já está na sede do grupo, no Alto do Cruzeiro, em Arcoverde.


O grupo destaca que a obra é mais que expressão artística: “é memória na história da cidade de Arcoverde”. Maria de Lourdes foi responsável por transmitir saberes e ancestralidade através do canto, da dança, do trupé e do triângulo — instrumento que até hoje dita o ritmo do Raízes.


Reconhecido por suas conexões com as culturas negra e indígena, o Samba de Coco Raízes de Arcoverde guarda em sua história o legado de mestres e memórias vivas. Assis Calixto, 79 anos, é Patrimônio Vivo de Pernambuco, e Damião Calixto, 78 anos, é Patrimônio Vivo de Arcoverde. Ambos, junto ao irmão Lula Calixto (1942-1999), ajudaram a consolidar o grupo como referência da cultura popular.


Fundado em 1992 pelas famílias Calixto, Lopes e Gomes, o Raízes é símbolo de resistência e continuidade da tradição. Com mais de três décadas de trajetória, o grupo segue levando o coco adiante, espalhando o legado dos mestres e a força coletiva de sua formação, que hoje reúne Dayane Calixto (dançarina e musicista), Damares Calixto (cantora e musicista), Ilma Calixto (cantora), Kell Calixto (cantor, dançarino e musicista), Black Calixto (cantor, dançarino e musicista), Iranildo Calixto (dançarino), Danilo Calixto (pandeiro), Françua Gomes (surdo), Douglas Calixto (cantor, dançarino e musicista) e Joana D’arc (cantora e musicista).


Mais do que um grupo, o Samba de Coco Raízes de Arcoverde é um elo de gerações que transforma lembrança em música, dança e celebração. A pintura em homenagem a Maria de Lourdes simboliza essa continuidade: um gesto de gratidão, memória e reafirmação da cultura popular no Sertão de Pernambuco.


Da redação/Itapuama FM.


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