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  • Metrô do Recife implanta segunda fase do Cartão Múltiplo. Bilhetes deixarão de ser vendidos a partir de junho

    Informações/ Redação Itapuama FM O assessor de comunicação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no Recife, Salvino Gomes conversou com a nossa reportagem para explicar como será o funcionamento para os usuários do metrô do Recife. Usuários do Metrô do Recife devem se atentar às mudanças que entram em vigor a partir de 1º de junho de 2025: o bilhete unitário deixará de ser aceito. Em seu lugar, será utilizado exclusivamente o novo cartão múltiplo, que já está sendo distribuído gratuitamente em estações selecionadas. Nesta segunda fase de implantação, além da Estação Recife e Cajueiro Seco, os cartões agora também podem ser adquiridos nas estações Prazeres e Jaboatão. O cadastro é gratuito e exige apenas um documento oficial com foto — como RG, CNH (física ou digital) ou carteira de trabalho. A recomendação é especialmente voltada para passageiros do interior que desembarcam no Terminal Integrado de Passageiros (TIP). Para evitar transtornos a partir de junho, é necessário retirar o cartão até 31 de maio. O cartão múltiplo permite a recarga de valores entre R$ 0,10 e R$ 600,00, sem prazo de validade dos créditos. Ele será a única forma de acesso ao sistema metroviário da capital a partir da data limite.

  • Rito de transladação do corpo do Papa Francisco da Capela Santa Marta para a Basílica de São Pedro.

    Informações/ Vaticano O rito de transladação do corpo do Papa Francisco da Capela Santa Marta para a Basílica de São Pedro ocorreu na manhã desta quarta-feira, 23 de abril de 2025. A cerimônia foi marcada por simplicidade e profundo simbolismo, refletindo o estilo pastoral do pontífice. Detalhes da Procissão: Horário e Percurso: A procissão teve início às 4h (horário de Brasília), partindo da Capela da Casa Santa Marta, onde o Papa residia. O cortejo percorreu a Praça Santa Marta e a Praça dos Protomártires Romanos, entrando na Basílica de São Pedro pela porta central. Participantes: O féretro foi conduzido por sediários pontifícios, acompanhado por cardeais, prelados e membros da Guarda Suíça. O cardeal camerlengo Kevin Joseph Farrell presidiu o rito, realizando uma oração inicial e aspergindo o caixão com água benta. Cerimônia na Basílica: No Altar da Confissão, próximo à tumba de São Pedro, foi celebrada uma Liturgia da Palavra, incluindo a leitura do Evangelho, ladainhas dos santos e o canto do “Salve Regina”. Após a cerimônia, o corpo foi exposto para visitação pública.

  • Vaticano divulga primeiras imagens do funeral interno do Papa Francisco e anuncia programação oficial das exéquias

    Informações/ Vaticano O corpo do Papa Francisco está sendo velado na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, onde permanece exposto desde a manhã desta segunda-feira (21). O dia de hoje foi reservado para os funcionários e colaboradores da Santa Sé, que puderam prestar suas últimas homenagens ao Pontífice até a meia-noite (horário local). O Departamento de Celebrações Litúrgicas do Vaticano divulgou os detalhes da cerimônia fúnebre, que seguirá rigorosamente o Ordo Exsequiarum Romani Pontificis, documento oficial que regula os ritos de exéquias dos pontífices. A programação marca uma série de momentos solenes que irão conduzir a Igreja e os fiéis do mundo inteiro ao sepultamento do 266º Sucessor de Pedro. Na quarta-feira, 23 de abril, às 9h (4h da manhã no horário de Brasília), o corpo do Papa Francisco será trasladado da Capela da Casa Santa Marta até a Basílica de São Pedro. A urna será conduzida em procissão pelas praças internas do Vaticano — Praça Santa Marta e Praça dos Protormártires Romanos — até sair pelo Arco dos Sinos e adentrar a Basílica pela porta central. Antes da procissão, será realizado um momento de oração, presidido pelo cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo da Santa Igreja Romana. Diante do Altar da Confissão, será celebrada a Liturgia da Palavra. Em seguida, será iniciado o período de visitação pública à urna mortuária de Francisco, permitindo que fiéis e peregrinos se despeçam do Papa que marcou a Igreja com seu pontificado voltado à simplicidade, misericórdia e defesa dos mais vulneráveis. A Missa das Exéquias está marcada para o sábado, 26 de abril, às 10h (horário local), no átrio da Basílica de São Pedro. A celebração será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício, e marcará o início do Novendiali, o tradicional novenário de luto e orações em honra ao pontífice falecido. Ao término da missa, serão realizados os ritos da Última Commendatio e da Valedictio, cerimônias solenes que simbolizam a despedida final da Igreja ao seu líder espiritual. O corpo do Papa Francisco será então trasladado novamente para o interior da Basílica e, de lá, seguirá para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será sepultado, conforme sua vontade expressa em testamento. Diversos chefes de Estado e de governo já confirmaram presença nas cerimônias fúnebres, destacando o impacto global do papado de Francisco. O Vaticano também divulgou as primeiras imagens internas da cerimônia de velório, registrando a atmosfera de silêncio, reverência e oração que domina o coração da Igreja neste momento histórico.

  • Papa Francisco morre aos 88 anos após AVC e insuficiência cardíaca

    ​O Papa Francisco faleceu na manhã desta segunda-feira, 21 de abril de 2025, aos 88 anos, em sua residência na Casa Santa Marta, no Vaticano. A causa da morte foi um acidente vascular cerebral (AVC) que resultou em coma e insuficiência cardíaca irreversível, conforme confirmado pelo Vaticano por meio de boletim médico assinado pelo professor Andrea Arcangeli, diretor do Departamento de Saúde e Higiene da Santa Sé.​ Nos meses anteriores, Francisco enfrentou sérios problemas de saúde. Em fevereiro, foi hospitalizado por 38 dias no Hospital Gemelli, em Roma, devido a uma pneumonia bilateral e infecções respiratórias múltiplas. Além disso, sofria de hipertensão, diabetes tipo 2 e bronquiectasias múltiplas, condições que agravaram seu estado geral.​ De acordo com o boletim médico, o Papa acordou por volta das 6h da manhã e começou a se sentir mal enquanto se preparava para o trabalho. Sem tempo hábil para ser levado ao hospital, faleceu às 7h35 em sua residência.​ Legado e funeral Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, foi o primeiro Papa jesuíta, latino-americano e do Hemisfério Sul. Seu papado foi marcado por uma abordagem pastoral centrada na misericórdia, simplicidade e justiça social. Ele também promoveu reformas na Cúria Romana e adotou uma postura firme contra abusos sexuais na Igreja.​ Conforme seu testamento, Francisco desejava um sepultamento simples na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, com uma tumba sem ornamentos e a inscrição "Franciscus".​ O funeral está previsto para ocorrer entre sexta-feira e domingo, após o velório na capela privada da Casa Santa Marta e o traslado do corpo para a Basílica de São Pedro, onde os fiéis poderão prestar suas últimas homenagens.​ Com a morte de Francisco, inicia-se o período de sede vacante, e o conclave para eleger o novo Papa deverá ocorrer entre 6 e 11 de maio, conforme as normas da Igreja.​

  • Testamento de Francisco revela desejo por sepultura simples na Basílica Santa Maria Maggiore, em Roma

    O Papa Francisco, falecido nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, deixou claro em seu testamento divulgado hoje pelo Vaticano que deseja um sepultamento simples, marcado pela humildidade que caracterizou seu pontificado. O líder religioso expressou a vontade de ser enterrado na Basílica Papal de Santa Maria Maggiore, em Roma, local ao qual tinha uma profunda ligação espiritual. Imagem: Vaticano No documento, o Papa explicou que deseja um sepulcro simples, em contato direto com a terra, sem nenhum tipo de ornamento especial, seguindo o estilo modesto e austero que sempre defendeu durante sua vida religiosa. A única inscrição em sua tumba será o nome "Franciscus", nome em latim que adotou ao assumir o papado em 2013, em homenagem a São Francisco de Assis, símbolo universal de simplicidade e humildade. A Basílica Papal de Santa Maria Maggiore, uma das mais importantes igrejas marianas do mundo, sempre ocupou um lugar especial na vida do pontífice argentino. Francisco frequentemente visitava o templo para orar e agradecer a proteção de Maria após suas viagens apostólicas internacionais e períodos difíceis, como internações hospitalares. "Confiei sempre minha vida e o ministério sacerdotal e episcopal à Mãe de Nosso Senhor, Maria Santíssima", escreveu Francisco. Por isso, o pontífice solicitou que seus restos mortais sejam depositados especificamente entre a Capela Paulina (Capela da Salus Populi Romani) e a Capela Sforza, na nave lateral da basílica, local detalhadamente indicado em um anexo entregue às autoridades responsáveis. Em um trecho particularmente comovente do testamento, o Papa faz menção ao sofrimento que enfrentou em seus últimos dias, oferecendo-o espiritualmente pela paz mundial e pela união fraterna entre todos os povos: "O sofrimento que esteve presente na parte final da minha vida, ofereci ao Senhor pela paz no mundo e pela fraternidade entre os povos." As despesas relativas à preparação do sepulcro serão custeadas por uma quantia previamente destinada por um benfeitor não revelado, conforme orientações dadas pessoalmente por Francisco ao Monsenhor Rolandas Makrickas, Comissário Extraordinário do Capítulo Liberiano, órgão responsável pela administração da basílica. O documento termina com uma mensagem de gratidão, na qual o Papa Francisco pede ao Senhor que recompense aqueles que o amaram e que continuem a rezar por ele após sua partida. A escolha de um sepulcro simples reflete o espírito e a mensagem que Francisco procurou transmitir durante seus mais de doze anos à frente da Igreja Católica: simplicidade, humildade e proximidade com o povo, especialmente com os mais vulneráveis. A divulgação do testamento reforça ainda mais o legado espiritual deixado pelo primeiro Papa latino-americano e jesuíta da história, que será lembrado pela defesa dos pobres, pelo compromisso com a paz e pelos constantes apelos por fraternidade global. As cerimônias fúnebres e o enterro de Francisco ocorrerão nos próximos dias, seguindo rigorosamente as instruções deixadas pelo próprio pontífice. Leia a íntegra do testamento: Em Nome da Santíssima Trindade. Amém. Sentindo que se aproxima o entardecer da minha vida terrena e com viva esperança na Vida Eterna, desejo expressar minha vontade testamentária apenas quanto ao local da minha sepultura. Confiei sempre minha vida e o ministério sacerdotal e episcopal à Mãe de Nosso Senhor, Maria Santíssima. Por isso, peço que meus restos mortais repousem, à espera do dia da ressurreição, na Basílica Papal de Santa Maria Maior. Desejo que minha última viagem terrena se conclua justamente neste antiquíssimo santuário Mariano, onde costumava rezar no início e no fim de cada Viagem Apostólica, confiando com fé minhas intenções à Mãe Imaculada e agradecendo-Lhe pelo cuidado dócil e materno. Peço que minha tumba seja preparada no lóculo da nave lateral, entre a Capela Paulina (Capela da Salus Populi Romani) e a Capela Sforza da referida Basílica Papal, como indicado no anexo em anexo. O sepulcro deve estar na terra; simples, sem ornamentos especiais, e com a única inscrição: Franciscus. As despesas para a preparação da minha sepultura serão cobertas com a quantia de um benfeitor que designei, a ser transferida para a Basílica Papal de Santa Maria Maggiore conforme instruções que providenciei entregar a Mons. Rolandas Makrickas, Comissário Extraordinário do Capítulo Liberiano. Que o Senhor conceda a merecida recompensa àqueles que me quiseram bem e continuarão a rezar por mim. O sofrimento que esteve presente na parte final da minha vida, ofereci ao Senhor pela paz no mundo e pela fraternidade entre os povos.

  • Quando um Papa morre na Páscoa | Reflexão de Pe. Zezinho, SCJ

    A morte do Papa Francisco na madrugada da segunda-feira após o Domingo da Páscoa tem um significado profundo para o padre catequista Pe. Zezinho, SCJ. Em uma reflexão comovente, ele destacou o simbolismo desse momento para a fé cristã. Para ele, o Papa sabia. Sabia que sua última bênção, dada no Domingo da Ressurreição, marcava não apenas uma despedida, mas o início de sua própria Páscoa – uma travessia serena para junto de Deus. Pe. Zezinho relembra que, para os hebreus, a Páscoa é libertação e travessia. Para os cristãos, é vitória sobre a morte. E Francisco viveu isso até o fim. Em sua homilia pascal, mesmo visivelmente frágil, o Papa reafirmou a mensagem da ressurreição, do perdão, do acolhimento e da inclusão. Não teve medo, não recuou, não abandonou os que mais precisavam. Francisco, segundo Pe. Zezinho, foi um Papa “kat holos” – para todos. Com diálogo, coragem e ternura, caminhou ao lado dos que a sociedade insiste em deixar de fora: pobres, refugiados, crentes e não crentes. E ao morrer no dia seguinte à Páscoa, deixou mais do que um adeus: deixou um sinal. Como os papas do Concílio, não permitiu que a Igreja olhasse para trás, mas apontou sempre para a frente, na direção do Reino de Deus. “Francisco de bons ares”, como definiu Pe. Zezinho, não queria uma Igreja sem saída, mas uma Igreja em saída. Um mundo melhor será possível porque ele acreditou que todos cabem. E assim se despediu: com um “ciao”, um “até logo”, e um legado que será lembrado por gerações.

  • Sucessão no Vaticano: os cardeais mais cotados para suceder o Papa Francisco

    Com a morte do Papa Francisco, a Igreja Católica se prepara para escolher seu novo líder em um ritual tradicional e cercado de expectativas: o conclave. O próximo pontífice terá a missão de orientar a Igreja em uma época de grandes desafios globais – desde questões sociais e diálogos inter-religiosos até a necessidade de reformas internas e combate à secularização. A pergunta que fica é: quem são os “papabili” , como dizem os italianos – os cardeais preferiti  (favoritos) mais cotados para assumir o trono de São Pedro? O Conclave e o cenário atual da sucessão O conclave é a reunião secreta do Colégio Cardinalício para eleger o novo Papa. Após o falecimento (ou renúncia) de um papa, todos os cardeais com menos de 80 anos de idade se reúnem na Capela Sistina, no Vaticano, onde fazem um juramento de sigilo e ficam isolados do mundo externo . As votações ocorrem em sucessivas rodadas de escrutínio secreto: cada cardeal eleitor escreve o nome de seu escolhido em uma cédula, e são realizadas até quatro votações por dia. Para a eleição ser válida, é necessária uma maioria qualificada de dois terços dos votos. Ao final de cada rodada, as cédulas são queimadas em um fogão especial: a fumaça preta indica que nenhum candidato atingiu a maioria necessária, enquanto a fumaça branca significa que um novo Papa foi escolhido . Esse processo se repete quantas vezes for preciso até que haja um vencedor – podendo durar dias ou, em casos extremos históricos, até semanas, embora os últimos conclaves tenham sido decididamente mais rápidos. Atualmente, o Colégio Cardinalício apresenta uma composição inédita. Há cerca de 140 cardeais eleitores (com direito a voto)  espalhados pelos cinco continentes. Destes, a grande maioria foi nomeada pelo próprio Papa Francisco    – aproximadamente 110 dos 138 eleitores em abril de 2025, segundo estimativas – o que significa que o conclave que se avizinha foi fortemente moldado pelo pontífice falecido. Francisco ampliou a diversidade geográfica e pastoral do Colégio: ele frequentemente preferiu elevar ao cardinalato bispos de regiões periféricas (como Ásia, África e América Latina) e de perfil pastoral, em vez de seguir a tradição de prestigiar apenas grandes arquidioceses europeias . O resultado é um colégio eleitoral menos europeu e menos curial, porém mais representativo da Igreja global, com maior peso de cardeais latino-americanos, africanos e asiáticos  . Isso abre a possibilidade – pela primeira vez em muitos séculos – de a escolha recair em um Papa oriundo de fora da Europa, talvez da África ou da Ásia . Por outro lado, a Itália ainda conserva o maior contingente nacional de eleitores e busca recuperar o papado após quatro décadas (o último Papa italiano foi João Paulo I, em 1978), o que mantém fortes as chances de um candidato italiano. No campo ideológico, o próximo conclave também será um termômetro do rumo que a Igreja desejará tomar. Francisco foi considerado um papa de linha progressista em temas pastorais e sociais, o que gerou resistências em alas mais conservadoras. Assim, os cardeais se dividem basicamente entre aqueles que defendem a continuidade das reformas e do estilo pastoral de Francisco – possivelmente escolhendo um sucessor de perfil similar – e aqueles que preferem a eleição de um pontífice mais conservador ou moderado, que equilibre ou reverta algumas das mudanças recentes. Apesar das especulações, vale lembrar que o processo é conduzido em clima de oração e discernimento, e muitas vezes o resultado surpreende até os mais experientes vaticanistas . Os cardeais eleitores discutem discretamente os méritos dos candidatos, mas não há campanhas formais; no fim, atribuem a decisão à inspiração do Espírito Santo – que “costuma trazer surpresas”  . O próprio Jorge Mario Bergoglio (Papa Francisco) era considerado um outsider  por muitos e acabou emergindo como escolha de consenso em 2013. Portanto, todo palpite deve ser visto com cautela. Os principais papabili do próximo conclave Especialistas em Vaticano apontam uma lista de cardeais mais cotados  – os preferiti  – que despontam como potenciais sucessores de Francisco. Esses nomes vêm de diversas partes do mundo e refletem um espectro de correntes teológicas dentro da Igreja, do progressismo ao conservadorismo. Abaixo, apresentamos os perfis dos principais favoritos mencionados nos bastidores da Igreja, com detalhes de sua nacionalidade, cargo atual, linha teológica, trajetória e peso político no Colégio Cardinalício. Para facilitar, este quadro resume alguns dos nomes mais fortes e suas características: Cardeal (idade, país) Cargo atual Tendência teológica Pietro Parolin  (70, Itália) Secretário de Estado do Vaticano Moderado e diplomático Matteo Zuppi  (69, Itália) Arcebispo de Bolonha (Itália) Progressista Luis Antonio Tagle  (67, Filipinas) Pró-prefeito de Evangelização (Vaticano) Progressista Péter Erdő  (72, Hungria) Arcebispo de Esztergom-Budapeste Conservador Fridolin Ambongo  (65, RD Congo) Arcebispo de Kinshasa Conservador (justiça social) Blase Cupich  (76, EUA) Arcebispo de Chicago Progressista Leonardo Steiner  (74, Brasil) Arcebispo de Manaus Moderado/progressista Sérgio da Rocha  (65, Brasil) Arcebispo de São Salvador da Bahia Moderado A seguir, cada um desses papabili  é detalhado individualmente: Cardeal Pietro Parolin durante celebração litúrgica; o experiente diplomata italiano é considerado um dos favoritos na sucessão papal.   Cardeal Pietro Parolin (Itália)  – Atual secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, 70 anos, ocupa desde 2013 o segundo cargo mais importante na hierarquia católica, imediatamente abaixo do Papa . Trata-se de um diplomata de carreira , reconhecido por sua discrição e eficácia nos bastidores, qualidades que o tornaram altamente influente no governo da Santa Sé . Parolin foi o primeiro cardeal criado por Francisco , ainda em 2013, e ingressou no serviço diplomático do Vaticano em 1986, servindo em nunciaturas em países diversos como Nigéria, Venezuela e México . Ao longo da carreira, atuou em negociações sensíveis – por exemplo, esteve envolvido na aproximação diplomática entre Estados Unidos e Cuba e no acordo provisório entre Vaticano e China sobre a nomeação de bispos . De perfil moderado e conciliador, Parolin é poliglota (fala italiano, inglês, francês e espanhol) e transita bem entre diferentes correntes dentro da Igreja. Observadores o veem como um candidato de síntese , capaz de dar continuidade ao legado de Francisco com um tom mais diplomático e menos polarizador . Por ser o “primeiro-ministro” do Vaticano, ele é amplamente conhecido de todos os cardeais e tem trânsito nas mais variadas alas do Colégio Cardinalício , fator que reforça sua posição como um dos favoritos  na disputa. Cardeal Matteo Zuppi (Itália)  – Aos 69 anos, o arcebispo de Bolonha desponta como outro forte candidato italiano e considerado protegido de Francisco . Matteo Maria Zuppi foi nomeado cardeal em 2019 e, desde 2022, preside a Conferência Episcopal Italiana . Ele construiu fama de progressista  pela sua atuação pastoral: é membro da Comunidade de Sant’Egidio – movimento católico dedicado à paz e ao diálogo inter-religioso – e tem histórico de mediação de conflitos. Em 2023, o Papa o designou como enviado especial para a guerra na Ucrânia , função na qual Zuppi realizou viagens diplomáticas a Kiev, Moscou, Washington e Pequim em busca de brechas para a paz . Internamente, o cardeal Zuppi é conhecido por advogar uma Igreja “em saída” e acolhedora: ele enfatiza a inclusão dos marginalizados, o cuidado com os pobres e até a necessidade de acolhimento pastoral de grupos como a comunidade LGBTQIA+ . Sua personalidade afável e experiência ecumênica o tornaram um nome de confiança do Papa Francisco . Observadores destacam que Zuppi reúne carisma pastoral e habilidade política, características que o colocam como um papabile  de continuidade do projeto franciscano, mas com capacidade de transitar entre diferentes sensibilidades. Cardeal Luis Antonio Tagle, das Filipinas, apontado como um dos principais papabili e possível primeiro Papa asiático.   Cardeal Luis Antonio Tagle (Filipinas)  – O nome do filipino Luis Antonio Gokim Tagle, 67 anos, é frequentemente mencionado entre os principais candidatos, carregando potencial histórico de vir a ser o primeiro Papa asiático  da Igreja. Tagle foi arcebispo de Manila (capital das Filipinas) até 2019 e ganhou projeção internacional por seu carisma e eloquência. Criado cardeal em 2012 pelo Papa Bento XVI, ele compartilha com Francisco o viés progressista em questões sociais : é reconhecido pelo compromisso com a justiça social, a luta contra a pobreza e a defesa dos direitos humanos . Também sempre enfatizou o diálogo inter-religioso em um país de minoria católica inserido no contexto asiático plural. Tagle presidiu a Caritas Internationalis (rede humanitária da Igreja Católica) e tem a capacidade de comunicar teologia de forma acessível , o que lhe rendeu popularidade entre fiéis e destaque midiático . Em 2020, Francisco o trouxe para o Vaticano, nomeando-o para um alto cargo na Cúria Romana (atualmente é pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização). Essa movimentação foi vista como uma preparação de Tagle para papéis maiores. Ideologicamente alinhado a Francisco e proveniente do “Sul global”, Tagle representaria uma continuidade com expansão geográfica da liderança – fatores que explicam por que é considerado um dos preferiti  há anos . Sua eleição seria vista como um reforço à face multicultural da Igreja e ao foco em pobres e marginalizados promovido pelo papa anterior . Cardeal Péter Erdő (Hungria)  – Representando a ala conservadora como um dos candidatos viáveis, o húngaro Péter Erdő, 72 anos, traz ao conclave um perfil de acadêmico tradicionalista . Arcebispo de Esztergom-Budapeste desde 2003, Erdő foi durante anos presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa, ganhando experiência e visibilidade continental . Recebeu o barrete cardinalício ainda jovem, aos 51 anos, nomeado por João Paulo II em 2003, e desde então se firmou como voz influente na Europa central. Erdő é conhecido pela postura doutrinária sólida – por exemplo, manifestou oposição a conceder comunhão a divorciados em nova união, defendendo a indissolubilidade do matrimônio . Ao mesmo tempo, é engajado no diálogo com as Igrejas orientais: por ser de um país fronteiriço entre o Oriente e o Ocidente, tem atuação destacada na aproximação com cristãos ortodoxos e judeus . Ele mesmo ressalta a “necessidade urgente” de unidade entre os cristãos do Oriente e Ocidente . No Colégio Cardinalício, Erdő é visto como um possível “candidato de consenso” conservador , que poderia atrair votos de quem deseja um freio nas novidades de Francisco. Sua combinação de erudição teológica, experiência administrativa e perfil mais reservado o torna uma escolha segura para os que almejam um papado mais tradicional. Não por acaso, seu nome costuma aparecer entre os papabili de inclinação conservadora em análises internacionais . Cardeal Fridolin Ambongo Besungu (Rep. Dem. do Congo)  – Da África, um nome em ascensão é o do cardeal Fridolin Ambongo, de 65 anos, arcebispo de Kinshasa (República Democrática do Congo) desde 2018. Elevado ao cardinalato por Francisco em 2019 , Ambongo tem se destacado como uma voz profética em seu país, defendendo ativamente a paz e a justiça social na conturbada realidade congolesa . De formação franciscana, ele reúne sensibilidade pastoral com firmeza em questões morais – características que levam alguns analistas a descrevê-lo como um “conservador comprometido com causas sociais” . Na RDC, Ambongo mediou conflitos políticos e denunciou violações de direitos humanos, ganhando respeito além da Igreja. Sua eventual eleição significaria dar protagonismo ao continente africano, onde a Igreja mais cresce em número de fiéis , e reforçaria a atenção às periferias que Francisco tanto promoveu. Outros cardeais africanos também são mencionados, como o guineense Robert Sarah (77 anos, de linha tradicionalista) e o ganês Peter Turkson (76 anos), que já chefiou importantes dicastérios no Vaticano  . No entanto, Ambongo desponta com força por ser relativamente jovem e alinhado à ênfase social do papa falecido. Se os cardeais desejarem um Papa do Hemisfério Sul com sensibilidade pastoral e voz pelos oprimidos , o congolês pode unir apoios de diversos continentes. Cardeal Blase Cupich (Estados Unidos)  – Entre os norte-americanos, o nome de maior destaque no presente conclave é o do cardeal Blase Cupich, 76 anos, arcebispo de Chicago. Nomeado cardeal em 2016 por Francisco, Cupich representa a ala progressista  do episcopado dos EUA – muitas vezes em contraposição à ala conservadora daquele país. Ele é conhecido pela abordagem pastoral inclusiva  e pelo foco em questões sociais e na proteção dos vulneráveis . Em Chicago, implementou iniciativas de alcance às periferias e ganhou reputação de conciliador durante a crise de abusos sexuais, adotando postura firme de tolerância zero. Cupich defende uma Igreja “hospital de campanha”, mais acolhedora com pessoas em situações irregulares (como divorciados recasados) e empenhada no diálogo com outras denominações e religiões. Sua proximidade ideológica com Francisco e sua experiência em liderar uma grande arquidiocese fazem com que seja citado como papabile, embora nenhum norte-americano jamais tenha sido eleito Papa , possivelmente devido a fatores geopolíticos. Ainda assim, o fato de hoje haver um cardeal americano negro (Wilton Gregory, de Washington) e outros prelados influentes nos EUA mostra o peso crescente daquele país. Cupich surge como porta-voz do segmento liberal  dentro do Colégio Cardinalício e poderia atrair votos de quem deseja uma continuidade decidida das reformas pastorais de Francisco . Cardeal Leonardo Ulrich Steiner (Brasil)  – Representando a maior nação católica do mundo, o brasileiro Dom Leonardo Steiner, 74 anos, traz ao conclave a voz da Igreja da Amazônia . Arcebispo de Manaus desde 2020, Steiner tornou-se em 2022 o primeiro cardeal da região amazônica brasileira , uma decisão vista como simbólica do compromisso de Francisco com a Amazônia e seus povos . Membro da Ordem dos Frades Menores (franciscanos), ele tem longa trajetória pastoral, incluindo atuação como bispo auxiliar em Brasília e secretário-geral da CNBB (Conferência dos Bispos do Brasil) de 2011 a 2019. Dom Leonardo ganhou visibilidade internacional durante o Sínodo da Amazônia (2019), defendendo maior atenção da Igreja aos povos indígenas, à justiça socioambiental e à proteção da criação. Ele próprio afirmou que sua criação como cardeal foi “uma expressão de carinho e cuidado do Papa Francisco para com toda a Amazônia”  – indicando que vê sua missão como dar voz a essa região antes marginalizada. Teologicamente, Steiner é considerado moderado, com inclinação progressista em questões sociais , afinado com as pautas do pontificado anterior. Seu nome aparece entre os papabili sobretudo para sinalizar a prioridade da agenda ambiental e da Igreja em saída para as periferias . Embora um papa brasileiro consecutivo após Francisco seja improvável segundo analistas, a presença de Steiner na lista de preferiti reflete o peso político que o Brasil e a América Latina mantêm no Colégio Cardinalício. Cardeal Sérgio da Rocha (Brasil)  – Outro brasileiro lembrado nos círculos do Vaticano é Dom Sérgio da Rocha, 65 anos, atual arcebispo de São Salvador da Bahia (Primaz do Brasil). Ex-presidente da CNBB e criado cardeal em 2016 por Francisco, da Rocha construiu perfil de moderado habilidoso  no governo da Igreja. Ele já administrou dioceses de diferentes portes – foi arcebispo em Teresina (PI), depois em Brasília (DF) – até assumir Salvador em 2020. Doutor em Teologia Moral pelo Vaticano, tem forte base acadêmica e experiência como professor . No cenário internacional, Dom Sérgio ganhou prestígio ao ser nomeado membro da Congregação para os Bispos em 2021 e, em 2023, integrante do seleto Conselho de Cardeais (grupo consultivo direto do Papa) . Essas nomeações indicam seu peso político dentro do Colégio Cardinalício , participando das decisões sobre nomeações de bispos no mundo inteiro e das diretrizes gerais da Igreja. Da Rocha transita bem entre diferentes alas – durante o pontificado de Francisco, apoiou as diretrizes pastorais de acolhimento, mas sem deixar de dialogar com bispos mais tradicionais. Sua possível eleição poderia surgir como um compromisso entre continuidade e moderação. Além disso, seria vista como reconhecimento à Igreja latino-americana , ainda bastante influente (os latino-americanos formam um bloco significativo de eleitores). Embora não esteja entre os nomes mais falados na imprensa internacional, Sérgio da Rocha é considerado nos bastidores vaticanos um “papabile silencioso” , cuja combinação de experiência, equilíbrio e boa relação com o Papa emérito Bento XVI e com Francisco lhe dá credibilidade para unir diferentes grupos de cardeais . Outros nomes cogitados:  Além dos perfis acima, há outros cardeais que eventualmente aparecem nas análises como possíveis surpresas. O italiano Cardeal Pierbattista Pizzaballa , 58 anos, Patriarca Latino de Jerusalém, é elogiado por sua atuação pelo diálogo inter-religioso no Oriente Médio e pela experiência franciscana na Terra Santa . Da França, menciona-se o Cardeal Jean-Marc Aveline , 64, arcebispo de Marselha, ligado às pautas de imigração e conhecido como um dos mais “bergoglianos” bispos franceses . Entre os que atuam na Cúria Romana, destacam-se nomes como o maltês Cardeal Mario Grech , 68, secretário-geral do Sínodo dos Bispos e articulador do caminho sinodal da Igreja , e o português Cardeal José Tolentino de Mendonça , 59, responsável pelo Dicastério de Cultura e Educação, poeta e teólogo de renome . Do lado mais conservador, além de Erdő, aparece às vezes o americano Cardeal Robert Sarah , 79 (Guiné), conhecido crítico de Francisco – embora sua idade avançada seja um fator contra. O Cardeal Óscar Rodríguez Maradiaga  (Honduras), influente no pontificado passado, já passou dos 80 anos e não vota mais. Vale notar que qualquer batizado católico homem pode ser eleito Papa , mas por tradição há séculos a escolha recai entre os próprios cardeais. A sucessão de Francisco traz consigo questões regionais e de direcionamento : optarão os cardeais por um pontífice do “Sul global”, reforçando a internacionalização do papado, ou haverá um retorno a um perfil europeu/italiano? Manter-se-á a ênfase nas reformas pastorais e na abertura, ou ganhará força uma figura de tom mais conservador ou de transição curta? As tendências indicam uma Igreja cada vez mais global – com forte presença latino-americana, africana e asiática no colégio eleitor – e um desejo de continuidade moderada, mas o desfecho permanece incerto. No conclave, rivalidades e preferências dão lugar ao segredo do voto e à busca por um nome que consiga, acima de tudo, unir a Igreja e guiar 1,3 bilhão de fiéis pelo próximo período histórico . Resta aguardar pela fumaça branca e pelo anúncio do Habemus Papam  para conhecer o novo Papa e os rumos que ele imprimirá à Igreja Católica.

  • O Anel do Pescador: Tradição, Simbolismo e Mudanças no Papado de Francisco

    O Anel do Pescador, ou Anulus Piscatoris , é uma das mais emblemáticas insígnias do papado, simbolizando a autoridade espiritual do Papa como sucessor de São Pedro, o pescador de homens. Desde o século XIII, esse anel tem sido parte integrante da tradição católica, carregando consigo significados profundos e rituais específicos. Origem e Significado A primeira menção ao Anel do Pescador data de 1265, em uma carta do Papa Clemente IV a seu sobrinho. Inicialmente, o anel era utilizado como sinete para selar correspondências privadas do Papa, pressionando-o sobre lacre quente. A prática foi abolida em 1842, quando o lacre foi substituído por carimbos com tinta vermelha. O design tradicional do anel apresenta São Pedro em um barco, lançando redes, cercado pelo nome do Papa em latim. Essa iconografia remete à missão apostólica de "pescador de homens", atribuída a Pedro por Jesus. Rituais de Transição Após a morte de um Papa, o Anel do Pescador é destruído em um ritual simbólico conduzido pelo Camerlengo, para evitar falsificações de documentos durante o período de sede vacante. Tradicionalmente, o anel era fundido para confeccionar o anel do novo pontífice.  No caso de renúncia, como ocorreu com Bento XVI, o anel não foi destruído, mas marcado com uma cruz, anulando sua função. Inovações de Francisco Ao ser eleito em 2013, o Papa Francisco optou por um anel de prata dourada, tornando-se o primeiro a não utilizar material do anel de seu antecessor. Além disso, Francisco frequentemente utiliza o anel que possuía como bispo de Buenos Aires, reservando o Anel do Pescador para ocasiões específicas. Outra mudança significativa foi a recusa do Papa em permitir que fiéis beijassem o anel, uma prática tradicional de reverência. Francisco justificou a decisão por questões de higiene e para evitar a propagação de doenças. Considerações Finais O Anel do Pescador continua sendo um poderoso símbolo da liderança espiritual do Papa e da continuidade da missão apostólica da Igreja. As adaptações realizadas por Francisco refletem uma abordagem pastoral mais simples e próxima dos fiéis, mantendo o respeito pelas tradições enquanto responde às necessidades contemporâneas da Igreja.

  • Dom Odilo Scherer convoca fiéis para missa em homenagem ao Papa Francisco na Catedral da Sé

    A Arquidiocese de São Paulo emitiu, na manhã desta segunda-feira (21), um comunicado oficial manifestando profundo pesar pela morte do Papa Francisco, ocorrida no Vaticano. O Santo Padre faleceu aos 88 anos, deixando um legado de fé, diálogo e compromisso com os mais pobres. Em nota, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, conclamou os fiéis da capital paulista a se unirem em oração pelo descanso eterno do Pontífice. Para isso, Dom Odilo irá presidir uma missa em sufrágio do Papa Francisco ainda nesta segunda-feira, ao meio-dia, na Catedral Metropolitana da Sé. Antes da celebração, às 11h, o cardeal concederá uma entrevista coletiva à imprensa, também na Catedral, onde deve comentar sobre a importância de Francisco para a Igreja Católica e para o mundo. A Arquidiocese informou que novas orientações e informações sobre homenagens e celebrações litúrgicas serão divulgadas em breve. Ainda não temos informações da Arquidiocese de Olinda/Recife ou da Diocese de Pesqueira, seguiremos tentando o contato para mais informações. Nota Oficial da Arquidiocese de São Paulo

  • Papa Francisco faz último apelo pela paz em mensagem de Páscoa Urbi et Orbi

    ​Na manhã de domingo, 20 de abril de 2025, o Papa Francisco apareceu no balcão da Basílica de São Pedro para sua última bênção Urbi et Orbi, um dia antes de seu falecimento. Visivelmente debilitado, ele saudou os fiéis com a mensagem: "Queridos irmãos e irmãs, feliz Páscoa", antes que seu discurso fosse lido por Monsenhor Diego Ravelli.​ Imagens: Vaticano Em sua mensagem, o Papa enfatizou que "a Páscoa é a festa da vida", destacando que "Deus criou-nos para a vida e quer que a humanidade ressurja". Ele condenou a violência contra os mais vulneráveis, incluindo mulheres, crianças, migrantes e idosos, e expressou preocupação com o crescente clima de antissemitismo.  Ouça a ultima mensagem do Papa Francisco Francisco fez um apelo por um cessar-fogo imediato em Gaza, a libertação de reféns e assistência humanitária às populações afetadas. Ele também mencionou conflitos em regiões como Ucrânia, Líbano, Síria, Iêmen, Armênia, Azerbaijão e partes da África, pedindo um verdadeiro desarmamento e o uso de recursos para combater a fome e promover o desenvolvimento. Apesar de sua saúde frágil, o Papa saudou os fiéis na Praça São Pedro, demonstrando seu compromisso com a missão pastoral até o fim. Sua última mensagem ressoou como um chamado à paz e à solidariedade global. O Papa Francisco faleceu na manhã de segunda-feira, 21 de abril de 2025, aos 88 anos, em sua residência no Vaticano. Ele será lembrado por seu compromisso com os pobres, os marginalizados e a promoção da paz mundial. ​

  • O Pontificado de Papa Francisco em números: 12 Anos de transformações na Igreja Católica

    O Papa Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, faleceu em 21 de abril de 2025, aos 88 anos, após 12 anos à frente da Igreja Católica. Seu pontificado foi marcado por reformas significativas, viagens internacionais e um compromisso com a inclusão e a justiça social.​ Principais Números do Pontificado Duração do Pontificado : Iniciado em 13 de março de 2013, o pontificado de Francisco durou 12 anos, superando a média histórica de 7,5 anos dos papas anteriores.​ Viagens Apostólicas : Realizou 47 viagens internacionais, visitando mais de 65 países, além de 37 visitas dentro da Itália, promovendo o diálogo inter-religioso e a paz.​ Criação de Cardeais : Nomeou 149 cardeais, dos quais 108 são eleitores no próximo conclave, representando uma diversificação geográfica significativa no Colégio Cardinalício.​ Canonizações e Beatificações : Canonizou mais de 900 santos, incluindo figuras como João Paulo II e Madre Teresa de Calcutá, e beatificou mais de 1.350 pessoas.​ Encíclicas Publicadas : Autor de quatro encíclicas: "Lumen Fidei" (2013), "Laudato Si'" (2015), "Fratelli Tutti" (2020) e "Dilexit Nos" (2024), abordando temas como fé, meio ambiente e fraternidade.​ Crescimento da População Católica : Sob seu pontificado, o número de católicos no mundo aumentou de 1,253 bilhão em 2013 para 1,406 bilhão em 2023, com destaque para o crescimento na África e América Latina.​ Reformas e Iniciativas Reestruturação da Cúria Romana : Implementou a constituição apostólica "Praedicate Evangelium", promovendo uma Igreja mais missionária e descentralizada.​ Combate aos Abusos Sexuais : Estabeleceu medidas rigorosas para enfrentar casos de abuso, incluindo a responsabilização de líderes e maior transparência nos processos.​ Inclusão e Diversidade : Promoveu a inclusão de mulheres em cargos de liderança no Vaticano e incentivou o diálogo com comunidades marginalizadas.​ Compromisso com o Meio Ambiente : Destacou a importância da ecologia integral, especialmente na encíclica "Laudato Si'", chamando atenção para a crise climática global.​ O legado de Papa Francisco é caracterizado por uma Igreja mais aberta, inclusiva e comprometida com os desafios contemporâneos. Sua liderança deixou uma marca indelével na história da Igreja Católica.​

  • Sete cardeais brasileiros participarão do Conclave de 2025 para eleger o novo Papa

    ​Com a morte do Papa Francisco, aos 88 anos, nesta segunda-feira (21 de abril de 2025), a Igreja Católica inicia os preparativos para o Conclave que elegerá seu sucessor. O Brasil, país com a maior população católica do mundo, terá uma representação significativa nesse processo, com sete cardeais aptos a votar. Cardeais brasileiros com direito a voto Dos oito cardeais brasileiros, sete têm menos de 80 anos, idade máxima para participar da votação, conforme as regras da Igreja Católica. São eles:​ Dom Odilo Pedro Scherer  (75 anos) – Arcebispo de São Paulo desde 2007, foi criado cardeal por Bento XVI. Participou do Conclave de 2013 e é considerado uma figura influente na Igreja.​ Dom João Braz de Aviz  (77 anos) – Arcebispo emérito de Brasília e ex-prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica. Nomeado cardeal por Bento XVI.​ Dom Orani João Tempesta  (74 anos) – Arcebispo do Rio de Janeiro desde 2009, foi criado cardeal por Francisco em 2014. Teve papel de destaque na Jornada Mundial da Juventude de 2013.​ Dom Sérgio da Rocha  (65 anos) – Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, foi presidente da CNBB e é cardeal desde 2016.​ Dom Paulo Cezar Costa  (57 anos) – Arcebispo de Brasília desde 2020, foi criado cardeal por Francisco em 2022. Doutor em Teologia, tem atuação destacada na formação de novos sacerdotes.​ Dom Leonardo Ulrich Steiner  (74 anos) – Arcebispo de Manaus desde 2019, foi criado cardeal em 2022. É o primeiro cardeal da região amazônica, com forte atuação em questões ambientais e sociais.​ Dom Jaime Spengler  (64 anos) – Arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB, foi criado cardeal em 2023. Doutor em Filosofia, tem experiência missionária e é membro da Ordem dos Frades Menores.​ O único cardeal brasileiro que não participará do Conclave é Dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo emérito de Aparecida, que, aos 87 anos, ultrapassa o limite de idade para votar.​ Contexto global do Conclave O Colégio Cardinalício é composto por 252 membros, dos quais 138 têm menos de 80 anos e, portanto, são eleitores no Conclave. O Brasil é o país latino-americano com o maior número de cardeais eleitores, refletindo sua importância na Igreja Católica global.​ O Conclave será realizado na Capela Sistina, no Vaticano, em data a ser definida após os ritos funerários do Papa Francisco. Durante o processo, os cardeais eleitores permanecerão isolados até que um novo Papa seja escolhido, exigindo-se uma maioria de dois terços dos votos.​

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