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Mudança de rota de Trump em relação a tarifas mostra que ele não se preocupa nem com Bolsonaro, nem com Lula


Imagem: Reprodução
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O presidente norte-americano Donald Trump anunciou a retirada das tarifas sobre café, carne e outros produtos brasileiros, revertendo uma decisão que havia provocado forte impacto no mercado interno dos Estados Unidos. A medida, segundo ele próprio, foi discutida em conversa recente com o presidente Lula — mas, como analisa Nill Júnior, não teve motivação ideológica nem gesto de aproximação diplomática.


O comentário destaca que Trump tomara a decisão inicial de impor tarifas como aceno à sua base conservadora, explorando politicamente a narrativa de que Bolsonaro estaria sendo perseguido no Brasil. Mas o tiro saiu pela culatra: o imposto elevou preços de itens simbólicos e amplamente consumidos pelos americanos, como café e carne, pressionando a inflação e atingindo diretamente sua popularidade.


Agora, com os números econômicos pesando e sob pressão adicional do noticiário sobre os arquivos do caso Jeffrey Epstein — que pode envolver políticos e empresários de alto escalão —, Trump recua para tentar recuperar terreno. O gesto, portanto, não aponta preferência política no Brasil; aponta preocupação estritamente doméstica, focada em sua própria sobrevivência eleitoral.


Nill Júnior lembra ainda que Trump, ao contrário do que lulistas e bolsonaristas alimentaram no debate público, não tem compromisso real com nenhum dos dois líderes brasileiros. Seus movimentos são calculados exclusivamente a partir dos custos e ganhos que produz dentro dos Estados Unidos — e a reversão das tarifas deixa isso evidente.


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Da redação Itapuama FM





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