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PF deflagra Operação contra produção de conteúdo de abuso infantil em Monteiro (PB)

A Operação Mauna foi deflagrada após investigações que revelaram indícios de crimes gravíssimos contra crianças e adolescentes. (Imagem: Reprodução/PF).
A Operação Mauna foi deflagrada após investigações que revelaram indícios de crimes gravíssimos contra crianças e adolescentes. (Imagem: Reprodução/PF).

A Polícia Federal realizou, na manhã desta terça-feira (15), uma operação de alto impacto no combate aos crimes de abuso sexual infantojuvenil praticados por meio da internet.


A Operação Mauna teve como alvo um endereço no município de Monteiro, no Cariri paraibano, e foi deflagrada após investigações que revelaram indícios de crimes gravíssimos contra crianças e adolescentes, além de conteúdos que chocam pela brutalidade.


O cumprimento de mandado de busca e apreensão foi autorizado pela 3ª Vara Regional das Garantias de Campina Grande, com base em informações obtidas durante o monitoramento cibernético de redes e dispositivos suspeitos.


Segundo a PF, o investigado teria adquirido, armazenado e compartilhado vídeos com cenas de abuso sexual infantojuvenil, incluindo também conteúdos de zoofilia, o que eleva ainda mais o nível de gravidade do caso.


As apurações indicam ainda fortes indícios de que parte desse conteúdo pode ter sido produzido pelo próprio investigado, hipótese que, se confirmada, poderá levar à imputação de penas mais severas.


Durante a operação, equipamentos eletrônicos foram apreendidos e serão agora submetidos a análise pericial aprofundada, com o objetivo de identificar outros envolvidos, possíveis vítimas e redes criminosas associadas.


A Polícia Federal reforçou, em nota oficial, seu compromisso institucional com a proteção integral dos direitos de crianças e adolescentes, destacando que ações como a Operação Mauna integram uma política nacional de combate à exploração sexual de menores na internet.


“Casos como esse revelam não apenas o avanço da criminalidade digital, mas também a urgência de cooperação entre órgãos públicos, empresas de tecnologia e a sociedade civil para interromper ciclos de violência invisíveis, mas devastadores”, diz um trecho do comunicado.

A identidade do investigado não foi divulgada para preservar o curso das investigações e proteger eventuais vítimas.


Da redação/Itapuama FM. Informações: A Folha das Cidades.

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