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Planalto confirma que Trump propôs conversa com Lula na próxima semana

Segundo a assessoria do Planalto, a conversa proposta por Trump foi rápida e amistosa e imediatamente aceita por Lula. Fotos: Ricardo Stuckert/PR e Alexander Drago/Reuters.
Segundo a assessoria do Planalto, a conversa proposta por Trump foi rápida e amistosa e imediatamente aceita por Lula. Fotos: Ricardo Stuckert/PR e Alexander Drago/Reuters.

O Palácio do Planalto confirmou que o presidente norte-americano, Donald Trump, propôs ao presidente Lula uma conversa entre os dois líderes na próxima semana.


A proposta foi feita nessa terça-feira (23), em um breve encontro, não programado, no edifício-sede da ONU, em Nova York, durante o intervalo entre o discurso de Lula e o de Trump, que falou em seguida.


Foi ao discursar que Trump revelou que pretendia “se encontrar” com Lula na próxima semana, acrescentando que o presidente brasileiro “parece ser um homem muito agradável” e que houve, nas palavras de Trump, uma "química excelente" entre os dois.


Segundo a assessoria do Planalto, a conversa proposta por Trump foi rápida e amistosa e imediatamente aceita por Lula. As assessorias dos dois presidentes devem, agora, tomar as providências para estabelecer o diálogo.


Em entrevista à uma emissora de TV norte-americana, o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, disse o presidente Lula está pronto para conversar, pelo interesse do Brasil, com qualquer chefe de Estado, mas que a conversa entre Lula e Trump deve acontecer via telefone ou por videoconferência, já que Lula volta ao Brasil nesta quarta-feira (24).


O chanceler brasileiro também reafirmou que a questão política e a soberania são inegociáveis, mas que o Brasil está pronto para negociar as questões tarifárias.


A possibilidade dessa primeira conversa entre Trump e Lula é uma novidade para a atual crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos.


Desde julho, o governo norte-americano impôs um tarifaço para os produtos brasileiros e vem aplicando sanções contra autoridades brasileiras, tentando interferir em decisões do poder Judiciário do Brasil.


Informações: Agência Brasil.

Reportagem: Gabriel Corrêa.

Edição: Ana Lúcia Caldas / Rilton Pimentel.

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