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Às vésperas do Conclave, cardeais reforçam missão evangelizadora e unidade da Igreja

Informações/ Redação Itapuama FM

Imagens Vaticano

Na manhã de ontem (2), o Vaticano divulgou uma nota oficial sobre a sessão mais recente da Congregação Geral, realizada na Sala Nova do Sínodo. Estiveram presentes pouco mais de 180 cardeais, dos quais mais de 120 com direito a voto. Os que chegaram nos últimos dias prestaram juramento no início do encontro, que contou com 25 intervenções ao longo da manhã.


As falas reforçaram os pilares do pontificado do Papa Francisco, com destaque para a evangelização como centro da missão da Igreja. A necessidade de comunicar o Evangelho de forma eficaz, sobretudo aos jovens, foi um tema recorrente entre os participantes.


Também foi destacada a importância de uma Igreja vivida como comunhão fraterna e evangelizadora. As Igrejas do Oriente foram lembradas por seu testemunho de fé diante do sofrimento e das perseguições. A comunicação da mensagem cristã foi debatida em diversos níveis, das paróquias até a Cúria Romana.


Os cardeais enfatizaram o dever da unidade e da coerência no testemunho cristão, citando o versículo: “Pelo modo como vos amais, todos reconhecerão que sois meus discípulos.” Em contrapartida, alertaram para os riscos do contra-testemunho, como os escândalos de abusos sexuais e financeiros, que abalam a credibilidade e a missão da Igreja.


Outros pontos abordados incluíram a centralidade da liturgia, o papel do Direito Canônico, as relações entre sinodalidade, missão e colegialidade, bem como os desafios do secularismo. Também foi mencionada a chamada hermenêutica da continuidade entre os pontificados de João Paulo II, Bento XVI e Francisco, em uma linha de ação integrada.


A Eucaristia foi ressaltada como elemento fundamental da vida missionária da Igreja, enquanto fonte de comunhão e de envio.


Ao final da sessão, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, desmentiu rumores sobre um suposto mal-estar do cardeal Pietro Parolin. “Não, isso não aconteceu. Não é verdade”, afirmou. Bruni também negou qualquer intervenção médica: “Não, absolutamente.”


A nota conclui reiterando o clima de oração e responsabilidade que antecede o Conclave, marcado para começar na próxima quarta-feira, 7 de maio, com a tradicional fórmula “Extra omnes”. A expectativa é de que a escolha do novo Pontífice aconteça em poucos dias, embora a duração do Conclave permaneça indefinida.

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